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http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/882
Título: | Percepções dos gestores municipais de saúde do sertão de Pernambuco sobre os processos de educação permanente em saúde: proposta de um vídeo para estratégias de utilização nos territórios |
Autor(es): | DINIZ, Janaína Mendes BARBOSA, Leopoldo Nelson Fernandes Programa de pós graduação stricto sensu Mestrado profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúde |
Palavras-chave: | Sistema Único de Saúde (SUS) Gestores Municipais de Saúde Educação Permanente em Saúde (EPS) Motivação |
Data do documento: | 2022 |
Resumo: | Cenário: Após 32 anos de criação, existem muitos desafios a serem enfrentados para a consolidação do Sistema Único de Saúde - SUS, sendo o desafio da gestão, central e importante. Com a municipalização, na década de 1990, o papel do gestor municipal tornou-se primordial e estratégico, devendo ter habilidades e competências essenciais para uma gestão eficiente. A Política Nacional de Educação Permanente (2004) ampliou e qualificou a oferta de cursos para a formação dos profissionais de saúde. Porém, ainda são preparados sob as premissas da educação continuada, considerado um dos fatores da não participação dos gestores. A este, estão associados à disponibilidade de tempo reduzida, cursos dissociados da prática, formações tecnicistas, metodologias tradicionais. Portanto, conhecer o perfil dos gestores municipais de saúde e suas percepções sobre as ações de educação permanente disponíveis possibilita a indução de novas propostas de intervenção e formação que poderão ser ferramentas essenciais na atuação do gestor. Objetivo: Analisar a percepção dos gestores municipais de saúde sobre a articulação das ações de educação permanente em saúde na gestão do SUS da III macrorregião do estado de Pernambuco e conhecer o seu perfil. Método: Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com gestores municipais de saúde que atuam em um dos 35 municípios da III macrorregião e que possuam, no mínimo, 01 ano de experiência na função. As entrevistas foram realizadas individualmente, de forma remota, por meio do aplicativo Zoom Meetings, após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo de Minayo, na modalidade de análise temática. Foram preservados os preceitos éticos estabelecidos pela Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 510/2016. A pesquisa foi aprovada no Conselho de Ética da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) com parecer número 4.827.947. Resultados: A partir deste estudo, percebeuse que a região é gerenciada pela maioria feminina, casada, com comprometimento da carga horária trabalhada, pouca experiência na gestão do SUS, com conceito de EPS sendo sinônimo de educação continuada, tempo escasso para a execução de processos formativos nos territórios, apoio estadual e federal insuficiente para induzir e fomentar essas ações, profissionais de saúde com vínculos frágeis com a gestão e o território, e a não priorização destes momentos formativos no e para o trabalho, compreendendo que os atendimentos à população não deve ser substituído. Assim como identificou-se a necessidade em reformular a metodologia utilizada nos processos formativos com foco nos gestores municipais, por serem de longo prazo, conteudistas, esporádicos e dissociados da realidade local. Os resultados desta pesquisa geraram três produtos, um artigo científico intitulado “Gestores municipais de saúde de Pernambuco, Brasil: Um estudo sobre perfil e percepção sobre os processos de educação permanente em saúde”, um relatório técnico para a gestão do COSEMS-PE e CONASEMS e um produto audiovisual formatado como microlearning, metodologia essa bastante utilizada para aprendizagem de temas importantes em tempos curtos e ágeis, com foco nos profissionais de saúde e gestores municipais de saúde para orientar a execução das ações de educação permanente em saúde nos territórios. Considerações Finais: A Educação Permanente em Saúde pode e deve fazer parte da rotina de trabalho dos profissionais e gestores de saúde em seus territórios. A prática da EPS instituída como Política de Saúde dentro dos territórios pode proporcionar o estabelecimento de novos olhares, ações, hábitos e cuidados em saúde, qualificando as relações estabelecidas e os serviços, potencializando a governança dos gestores municipais, fortalecendo o SUS. Palavras-Chave: Sistema Único de Saúde (SUS); Gestores Municipais de Saúde; Motivação; Educação Permanente em Saúde (EPS) |
Descrição: | Projeto apresentado como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Educação para o Ensino na Área de Saúde da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). |
URI: | http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/882 |
Aparece nas coleções: | TCC (Dissertações) |
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