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http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/597
Título: | Motivação intrínseca de estudantes em um curso de enfermagem no nordeste brasileiro |
Autor(es): | LINS, Micherllaynne Alves Ferreira Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúde |
Palavras-chave: | Enfermagem Motivação Estudos transversais Autodeterminação Autonomia |
Data do documento: | 2018 |
Resumo: | RESUMO Cenário: a motivação intrínseca, com base na Teoria da Autodeterminação baseia-se na necessidade humana de autonomia, competência e relação interpessoal como “o motor” do interesse para realizar determinada atividade. Nesse sentido, a metodologia tradicional de ensino pode não contemplar esses aspectos, pois utiliza muitas vezes a motivação com base em recompensas, punições e ameaças. Objetivo geral: identificar a motivação intrínseca de estudantes em um curso de enfermagem no Nordeste do Brasil. Método: realizado estudo de corte transversal com componente analítico, envolvendo 95 (79,6%) dos 119 estudantes de enfermagem selecionados por conveniência. O estudo foi realizado no período entre outubro de 2015 a dezembro de 2018, tendo a coleta de dados acontecido entre outubro a dezembro de 2016. Para a avaliação da motivação dos estudantes foi utilizado o Inventário de Motivação Intrínseca. Trata-se de um instrumento tipo Likert composto por 45 itens, subdivididos em sete subescalas: Interesse/prazer, competência percebida, esforço/importância, pressão/tensão, percepção de escolha, valor/utilidade, relações. Cada item apresenta sete opções de resposta variando desde “Não verdadeiro”, “Algo verdadeiro” até “Muito verdadeiro”. Esse inventário passou pelo processo de tradução, adaptação transcultural e validação. Após coleta dos dados foi construído, em dupla entrada, um banco de dados utilizando-se o programa Excel® versão 12.0. Para a verificação da consistência dos dados foi utilizado o Módulo Data Compare do Epi Info versão 5.3.2. Para a análise dos dados foi utilizado o programa Stata versão 12. Foram obtidas as medianas e seus quartis para as varáveis contínuas e verificada a distribuição de frequência para as variáveis categóricas. Em relação à análise do inventário de motivação intrínseca, o escore de cada subescala foi definido por meio da média aritmética do conjunto de itens que a compunha. A partir daí, levando-se em conta as sete opções de respostas definiu-se uma gradação para os escores médios, considerando os seguintes pontos de corte: ≤3,0 (não motivado), >3,0 e <5,0 (baixa motivação), 5,0 e ≤6,0 (moderada motivação) e >6,0 (alta motivação). Para a análise dos fatores associados considerou-se como variável de desfecho a motivação intrínseca e como variáveis explicativas as da condição sociodemográfica e acadêmicas do estudante. Realizou-se inicialmente a análise univariada, e as variáveis que apresentaram valores < 0,20 habilitaram-se a ingressar na análise multivariada de Poisson. Permaneceram no modelo final as variáveis que apresentaram valor p < 0,05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade Pernambucana de Saúde. CAAE 61206216.6.0000.5569. Resultados: segundo o escore médio global, considerando o conjunto de todas as respostas e os pontos de corte utilizados pelo estudo atual, os estudantes se mostraram com moderada motivação (Escore médio=5,0). Os maiores escores médios foram observados na subescala valor/utilidade (6,4), indicando alta motivação. Já os escores médios mais baixos foram identificados nas subescalas percepção de escolha, esforço/importância e competência percebida (4,3 - 4,5 e 4,7 respectivamente), indicando baixa motivação. Quando avaliada a confiabilidade das respostas ao inventário por meio da análise da consistência interna, foi encontrado o valor do Alpha de Cronbach de 0,88. Quando verificada a associação entre a situação motivacional do estudante e as variáveis da sua condição sociodemográfica e acadêmica, por meio da análise de regressão múltipla, apenas foi observada associação, considerando a subescala interesse/prazer, com a sua situação de trabalho, ou seja, o estudante que trabalha teria 54% mais chance de estar motivado quando comparado com o que não trabalha. Não foram observadas outras associações, considerando o escore global de motivação e as demais subescalas do IMI. Conclusões: foi constatada moderada motivação dos estudantes e sua associação com estar trabalhando, considerando a subescala interesse/prazer, pressupondo que o trabalho permite ao estudante um melhor planejamento de suas tarefas tornando-o um estudante autorregulado. Palavras-chave (DeCS): Enfermagem; Motivação; Estudos Transversais; Autodeterminação; Autonomia. |
Descrição: | Dissertação apresentada na Faculdade Pernambucana de Saúde como parte dos requisitos para a obtenção do grau de mestre em Educação para o Ensino na Área de Saúde. |
URI: | http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/597 |
Aparece nas coleções: | TCC (Dissertações) |
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