Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/298
Título: Percepção do enfermeiro da estratégia saúde da família sobre práticas educativas para o desenvolvimento da autonomia do sujeito
Autor(es): SILVA, Rafaella Bezerra da
Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúde
Palavras-chave: Práticas educativas
Saúde da família
Enfermagem
Data do documento: 2019
Resumo: Introdução: A Atenção Básica, preconizada como principal “porta de entrada” do Sistema Único de Saúde, constitui um conjunto de intervenções de saúde no âmbito individual e coletivo que envolve a promoção, prevenção, reabilitação e tratamento de doenças por meio de práticas sanitárias democráticas, participativas e gerenciais. A incorporação da educação em saúde às práticas da estratégia de saúde da família se mostra cada vez mais atual e necessária, principalmente quando esta ocorre a partir da troca de conhecimentos, estabelecendo mais do que um ensino e uma aprendizagem, um ato de criar e transformar. A tecnologia educacional aplicada na enfermagem é uma importante ferramenta para o cuidado às pessoas, possibilitando desenvolver novas formas visando auxiliar os profissionais no ensino do autocuidado. Objetivo: analisar as práticas educativas realizadas pelos enfermeiros da estratégia de saúde da família para autonomia do sujeito. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa em saúde. Realizada nas Unidades Saúde da Família, de um distrito sanitário do município de Recife, no período de 01/04/2019 à 30/06/2019. A coleta de dados foi através de um roteiro de entrevista semiestruturada. No roteiro de entrevistas foram abordadas questões ou temas referentes ao autocuidado e a promoção à saúde. Foi utilizado também um diário de campo, onde foram anotadas todas as informações complementares ao estudo e as impressões do pesquisador durante as entrevistas. Antes da realização das entrevistas foram apresentados o TCLE e informados sobre os objetivos da pesquisa e os que aceitaram participar assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A análise foi realizada por meio da técnica de análise temática de Minayo. Realizou-se escuta, transcrição e leitura imersiva do material. A identidade de cada participante foi codificada de forma aleatória contendo a letra ‘E’ seguida de um numeral romano. A partir da exploração textual, as falas foram reagrupadas em três temas principais: Concepção da educação em saúde e aplicação no cotidiano do enfermeiro na ESF, Compreensão sobre autonomia do sujeito; Conhecimento e utilização das tecnologias educativas. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Faculdade Pernambucana de Saúde sob o nº 3.260.348. Resultados: A dissertação gerou dois produtos: um artigo a ser encaminhado para submissão à Revista Eletrônica Acervo Saúde e um relatório técnico a ser entregue à Secretaria de Saúde do Recife. Participaram 12 enfermeiros, todos do sexo feminino, a maioria com mais de 10 anos de atuação na Atenção Básica, 11 possuíam especialização em saúde da família e ou saúde pública, 01 possuía especialização em outra área e a faixa etária variou entre 32 anos a 65 anos. Os profissionais reportam realizar atividade educativas, contudo referem a dificuldade do sujeito em promover o autocuidado ainda que realizada a educação em saúde e que a falta de atualização profissional é uma fragilidade para desenvolver mais ações com os comunitários. Observa-se nos discursos que os enfermeiros utilizam na rotina as tecnologias nos serviços ofertados a população, porém não associando a terminologia e conceitos de tecnologias nas práticas. Conclusão: Conclui-se diante do discurso dos profissionais o conhecimento sobre o conceito educação em saúde e a mesma é trabalhada com os usuários no serviço. Percebe-se como limitação identificada pelos discursos dos enfermeiros no que se refere a organização de atividades sugeridas pelo Ministério da Saúde como sendo um dos principais momentos de abordagem nas ações e atividades de educação em saúde. Pontua-se que tal atividade deve ser desenvolvida no processo de rotina das equipes e não apenas como ações pontuais. Na ótica dos entrevistados o autocuidado dos pacientes deve ter participação ativa não sendo transferida a responsabilidades apenas aos profissionais de saúde. Em relação ao uso das tecnologias os profissionais desconhecem o conceito e como são utilizadas mesmo utilizando na rotina.
Descrição: Dissertação apresentada como pré-requisito à obtenção do grau de mestre em Educação para o Ensino na área da Saúde da Faculdade Pernambucana de Saúde. Orientadora: Reneide Muniz da Silva
URI: http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/298
Aparece nas coleções:TCC (Dissertações)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Versão final Rafaella Bezerra.pdf2.95 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.