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dc.contributor.authorMARQUES, Yana Camila Brasil-
dc.date.accessioned2023-02-09T15:16:07Z-
dc.date.available2023-02-09T15:16:07Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.urihttp://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/850-
dc.descriptionDissertação apresentada como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestra em Psicologia da Saúde pela Faculdade Pernambucana de Saúde.pt_BR
dc.description.abstractRESUMO Introdução: A adolescência costuma ser vista como uma fase complexa, pois além das mudanças físicas e psíquicas, há a construção de uma identidade social e um querer se sentir aceito e respeitado no meio em que se vive. Durante a adolescência, os jovens buscam fortalecimento de vínculos sociais, e a autoimagem frequentemente é associada à popularidade ou não entre seus pares. Na Teoria Sistêmica, sistema é um conjunto de elementos em interação no qual o ser humano é tido como um sistema estabelecendo relações no qual está inserido, ocasionando a interdependência, estimulando uma visão holística do indivíduo. Na tentativa de assegurar-se aceito no tecido social, o (a) adolescente, muitas vezes, pode esforçar-se para encaixar-se em um padrão de imagem divergente ao modo como se percebe. Objetivo: Analisar vivências acerca da autoimagem corporal de adolescentes de uma Escola de Ensino Médio Integral. Método: Trata-se de uma Pesquisa qualitativa exploratória, desenvolvida no período de maio de 2021 à outubro de 2022 e o período de coleta compreendeu os meses de fevereiro e março de 2022. A amostra foi composta por alunos matriculados no 3º ano do Curso Técnico em Enfermagem do Ensino Médio Integral de uma Escola Estadual no interior do estado do Ceará. O tamanho amostral foi estabelecido pela quantidade de alunos que se disponibilizaram a participar do presente estudo. O convite foi feito pela pesquisadora aos alunos, cujos critérios de inclusão foram: alunos com idades de 17 a 19 anos (definição etária para adolescentes pela Organização Mundial de Saúde – OMS), estudantes matriculados no 3º ano do Curso Técnico em Enfermagem que aceitaram o convite para falarem sobre autoimagem corporal e que obtiveram a autorização dos responsáveis para participar da pesquisa. Destes critérios elencados, apenas seis alunos foram entrevistados. A entrevista ocorreu no formato individual através de web chamada pela plataforma google meet. Os participantes não foram identificados com o intuito de preservar o sigilo e a confidencialidade sobre a identidade dos mesmos. Os dados das entrevistas foram audiogravados, transcritos e processados em um banco de dados para análise, sendo submetidos à análise temática de Minayo, à luz da Teoria Sistêmica. Considerações Éticas: A pesquisa seguiu todas as recomendações das Resoluções 466/12 e 510/16, sendo submetida ao Comitê de Ética em Pesquisas e aprovada com parecer parecer nº 5.223.693 e CAAE 54607221.7.0000.5569. Resultados: Os resultados desta dissertação serão apresentados em formatos de quatro produtos: 1) Um artigo científico intitulado “Autoimagem na Adolescência”, o qual será submetido à Revista Cadernos ESP; 2) Uma cartilha que abordará o bullying na adolescência; 3) Um e-book em formato de uma narrativa literária ficcional, intitulada “A Espiã em Mim”, que possui o intuito de auxiliar à saúde emocional dos adolescentes e 4) um Relatório Técnico com os resultados da pesquisa à Instituição Escolar, um comprometimento ético da pesquisadora. Foram entrevistados seis alunos com perfil sociodemográfico a seguir: Idades entre 17 e 19 anos de idade; Ingressos no 3º ano do Curso Técnico em Enfermagem, sendo 01 do sexo masculino e 05 do sexo feminino. Os resultados desta pesquisa geraram o perfil de três categorias de análise, a saber: O adolescente, a autoimagem e a sua autoestima – Os participantes de um modo geral associaram a autoimagem além da percepção estética, como o indivíduo se vê e se percebe e ao modo como a expressam para o outro; Caminhos e descaminhos da adolescência – Os participantes relataram atitudes e sofrimentos relacionados à imagem “perfeita”, como usos de medicamentos, dietas e jejuns, além de referirem ansiedade, tristeza, raiva e automutilação; Em Busca de uma adolescência real e possível, os alunos afirmam que não há beleza perfeita, que o padrão ideal é uma ilusão e aconselham seus pares a desenvolverem o amor próprio. A adolescência padrão, verdadeira e real difere da idealizada e espetacularizada, pois aquela é cheia de desafios, de descobrimentos, de sentimento de pertencimento ao tecido social, mantendo-a vulnerável às interferências do meio na qual ela está inserida, sendo necessário, tornar-se um sistema que possibilite a realização de trocas seletivas, analisando aquilo que entra e sai. Conclusões: Os participantes apontaram a definição de autoimagem para a forma como se expressam e se percebem no meio em que estão inseridos, também evidenciaram comportamentos prejudiciais à saúde em busca da autoimagem exigida pela sociedade e ressaltaram que após essas vivências a percepção de padrão de beleza ideal é ilusória, o importante é desenvolver o amor próprio e a autoaceitação. O trabalho auxiliará no desenvolvimento de novas pesquisas acerca do tema e torna-se relevante devido às sugestões de Promoção à Saúde da autora: Desenvolvimento de uma cultura de paz nas escolas com a prevenção do bullying, através de palestras educativas, dinâmicas, rodas de conversas; Suporte para a participação em atividades físicas, de lazer, projetos educativos, projetos de Vida, ofertando ao (a) adolescente ser protagonista em seu desenvolvimento; Mobilização social com folders, palestras educativas, comerciais em rádios e em televisão acerca de conceitos de beleza (mais abrangente e diversificado) com intuito de tornar a sociedade mais inclusiva e menos repressiva. Quanto às ações de Prevenção à Saúde: Diálogos com os pais, com os (as) adolescentes, professores acerca do tema; Ações de desenvolvimento interpessoal e intrapessoal (relacionamentos sadios); Presença de Psicólogos nas Escolas. Para que as ações sejam efetivas devem ser integradas em rede, planejadas e executadas através de um trabalho multidisciplinar e com profissionais capacitados, engajados e motivados em prol do objetivo comum: Promover a saúde (física e psíquica) dos (as) adolescentes em relação às suas autoimagens, tornando-os (as) protagonistas em seu processo de crescimento, de reflexões críticas e principalmente no cuidar e na maturação do amor próprio, aponta-se dessa forma, os impactos científicos, sociais, econômicos, educacionais e tecnológicos. Palavras-Chave: Adolescência; Autoimagem; Psicologia da Saúde; Teoria Sistêmica.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectAdolescênciapt_BR
dc.subjectAutoimagempt_BR
dc.subjectPsicologia da saúdept_BR
dc.subjectTeoria sistêmicapt_BR
dc.titleVivências acerca da autoimagem corporal em adolescentes de um curso técnico no interior do Cearápt_BR
dc.typeOtherpt_BR
dc.contributor.programPrograma de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Psicologia da Saúdept_BR
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