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http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/770
Título: | Perfusão hipertérmica no tratamento da Carcinomatose Peritoneal: relato de caso |
Autor(es): | CARVALHO, Martinha Millianny Barros de FIGUEIRA, Fernando Augusto Marinho dos Santos CHALEGRE, Sintya Tertuliano Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Perfusão e Assistência Circulatória Mecânica |
Palavras-chave: | Perfusão hipertérmica Carcinomatose peritoneal |
Data do documento: | 2016 |
Resumo: | RESUMO INTRODUÇÃO: No Brasil, foram estimados 5.680 casos novos de câncer do ovário no ano de 2014, com um risco calculado de 5,58 casos a cada 100 mil mulheres. Geralmente, os diagnósticos são feitos de forma ocasional ou quando o tumor provoca sintomas que indicam uma doença mais avançada, onde a citorredução e quimioterapia são parcialmente efetivas. Entretanto, quando diagnosticado precocemente, a sobrevida em cinco anos é superior a 90% e a cirurgia geralmente é o único tratamento necessário. OBJETIVO E MÉTODOS: Relatar a experiência do perfusionista em relação ao tratamento de um caso de câncer de ovário, através de citorredução associada à quimioterapia hipertérmica, com uso de um novo aparelho de circulação extracorpórea - PERFORMER HT, realizado em junho de 2015, no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira – IMIP. RELATO DE CASO: AAS, 42 anos, do sexo feminino, cor branca, peso de 65 kg, altura de 1,56m, natural de Caruaru (PE) e procedente de Igarassu (PE). Referiu dor e nódulo abdominal em março de 2014, e em janeiro de 2015 apresentou uma ultrassonografia com ovário direito medindo 270cm3, ressonância magnética com formação volumosa, áreas císticas e sólidas em permeio; linfonodomegalia na cadeia ilíaca à esquerda. Passou por intervenção cirúrgica de ooferectomia e omentectomia parcial, devido à tumoração hipogástrica de crescimento progressivo. Recebeu diagnóstico após exame de microscopia de carcinoma mal diferenciado de tecido ovariano e carcinoma mal diferenciado metastático omental, sendo submetida a três sessões de quimioterapia, sob esquema de paclitaxel 50 mg e carboplatina 610 mg. Foi reavaliada e encaminhada a uma cirurgia citorredutora ovariana associada à perfusão intraperitoneal hipertérmica (HIPEC). A droga quimioterápica utilizada foi a cisplatina 170 mg, juntamente com 3 L de líquido dialítico. O cirurgião optou pela técnica fechada. ASA 1, CA 125 = 6550 U/ml, adenocarcinoma seroso (G3), FIGO III C, PCI = 9 e CC=0. Clavien Dindo = NDN. A cirurgia e HIPEC transcorreram sem intercorrências e a paciente evoluiu sem intercorrências no pós-operatório, recebendo alta com quimioterapia adjuvante em 41 dias. CONCLUSÃO: A partir do relato foi possível observar que o uso da HIPEC exige que o profissional perfusionista possua o devido conhecimento teórico dos princípios da quimioterapia hipertérmica, e domine as estratégias empregadas no manejo e controle de temperatura, pressão e fluxo dos fluidos para que se alcance a eficácia do tratamento, evitando indesejáveis repercussões pós operatórias metabólicas e sistêmicas. Além disso, notou-se que a máquina utilizada apresenta recursos avançados de tecnologia que permitem adequada e necessária monitorização dos parâmetros manipulados. |
Descrição: | Artigo apresentado à Faculdade Pernambucana de Saúde – FPS. Sob orientação do Prof. Fernando Augusto Marinho dos Santos Figueira e Coorientação de Sintya Tertuliano Chalegre. Para obtenção do título de Especialista em Perfusão e Assistência Circulatória Mecânica. |
URI: | http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/770 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de conclusão de curso |
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