Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/564
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorBEZERRA, Everton Rodrigues-
dc.contributor.authorMEDEIROS, Flávia Patrícia Morais de-
dc.contributor.authorMELO, Mônica Cristina Batista de-
dc.contributor.authorSANTOS, Mônica Maria Henrique dos-
dc.date.accessioned2021-08-06T13:39:50Z-
dc.date.available2021-08-06T13:39:50Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.urihttp://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/564-
dc.descriptionDissertação apresentada à banca na Faculdade Pernambucana de Saúde - FPS como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Educação para o Ensino na Área de Saúde.pt_BR
dc.description.abstractRESUMO Introdução: Incontáveis são os argumentos para os usuários com transtornos mentais terem o direito do acesso a assistência e o cuidado farmacêutico de maneira segura, seja o acesso garantido aos medicamentos psicotrópicos, como também o acompanhamento farmacoterapêutico que possibilite que sejam conhecidos os determinados problemas de saúde e os medicamentos utilizados. O profissional farmacêutico pode contribuir melhorando assim a qualidade de vida destes usuários. Sabe-se que o número de brasileiros com transtornos mentais cresce a cada ano, consequentemente o consumo de psicotrópicos também aumenta, pois dados relatam que 450 milhões de pessoas atualmente apresentam perturbações mentais ou neurobiológicas ou problemas psicossociais. Atualmente, existem poucos estudos sobre os cuidados farmacêuticos voltados ao usuário acometido por algum transtorno mental, bem como a participação do profissional farmacêutico é mais perceptível na promoção ao acesso ao tratamento e menos, em relação ao cuidado farmacêutico. A partir da Reforma Psiquiátrica, foi criada a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), no qual evidencia-se vários problemas, pois as equipes multiprofissionais não estão devidamente capacitadas em lidarem com os impactos na saúde mental que interfere na qualidade de vida dos usuários que necessitam dos serviços da RAPS. Algumas vezes, o farmacêutico não faz parte como profissional de saúde do ciclo do cuidado ao usuário com transtornos mentais, no qual muitas vezes o mesmo, apenas tem o acesso ao medicamento, sem a orientação farmacêutica adequada, que impacta no uso racional e seguro dos medicamentos, comprometendo a qualidade do serviço. Os profissionais de saúde e os usuários do serviço na atenção primária da saúde mental devem manter um cuidado integrado para o sucesso do tratamento. Para isso, é importante estabelecer orientações e metodologias de trabalho direcionadas e eficazes para a prática do atendimento farmacêutico-paciente de alta qualidade, preparando-o para estar junto ao usuário executando intervenções efetivas, promovendo, principalmente, a adesão ao tratamento com compreensão e parceria pelos usuários e seus familiares. Objetivo: Elaborar e validar um manual para realização de intervenções farmacêuticas na assistência aos usuários com transtornos mentais na Atenção Primária. Métodos: Foi realizado um estudo de validação de conteúdo e semântica de um manual para intervenções farmacêuticas. A primeira etapa: foi a elaboração do manual a partir de um referencial teórico acerca do tema. Para isso, foram pesquisadas literaturas científicas entre o ano 2010 e 2020 que apresentaram os descritores “Assistência à Saúde Mental”, “Educação em Saúde”, “Prática Farmacêutica Baseada em Evidências”, “Mental Health Assistance”, “Health Education”, “Evidence-Based Pharmacy Practice”, “Atención a la Salud Mental”, “Educación en Salud”, “Práctica Farmacéutica Basada en la Evidencia” nas seguintes bases de dados: Education Resources Information Center (ERIC), Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), EBSCO e portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Na segunda etapa: realizou-se a validação de conteúdo. O manual passou por um painel de especialistas composto por juízes, selecionados a partir do currículo lattes e critérios adaptados de Fehring, que atingiram, no mínimo nota cinco. A terceira etapa: foi a validação semântica que contou com a participação de farmacêuticos que atuavam na atenção primária da Secretaria de Saúde de Recife, com, no mínimo, um ano de atuação no serviço. Na validação de conteúdo, quando os itens do Manual fossem avaliados na escala de Likert com os valores de 4 e 5, estes estavam aprovados, porém, quando as avaliações pelos juízes resultaram nos números entre 1 a 3, estes itens foram discutidos nas reuniões de consenso para nivelamento das avaliações de cada item analisado deste produto, para assim manter a concordância em 100% de todos os juízes experts. Na semântica, o manual foi enviado por email individual, aos farmacêuticos, para avaliação da sua compreensão e estrutura. O instrumento foi retornado, após a validação semântica para obtenção da versão consensual final. Nas duas etapas, o critério de mudança utilizado foi de 100% de concordância entre os participantes. A pesquisa obedeceu aos critérios éticos, pois seguiu a resolução nº 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, foi aprovado sob número do CAAE 09457019.1.0000.5569, número de parecer 3.284.889, no Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS). Resultados: Foi elaborado e validado um manual de intervenções farmacêuticas na saúde mental no âmbito da atenção primária, como produto técnico. Também um artigo científico. Participaram da validação de conteúdo, cinco juízes especialistas. A validação do conteúdo aconteceu em cinco reuniões, com três horas de duração, cada. Foram realizadas modificações quanto a ordem sequencial dos títulos, inserção de novos conteúdos, novas referências na abordagem da saúde mental. Como se tratava de um manual para uso pelos farmacêuticos no serviço de saúde mental, foi sugerido deixar por tópicos, contextualizando a Reforma Psiquiátrica e as diferentes formas de tratamento, tornando-o mais didático para consulta. Na validação semântica, obteve-se o retorno por email de seis farmacêuticos. Foi consenso a compreensão pelos participantes, sendo o manual considerado validado. Conclusão: Os produtos dessa dissertação serão utilizados por profissionais farmacêuticos que atuam no SUS, mas também, na iniciativa privada. O manual poderá identificar mais facilmente as fragilidades no serviço, possibilitando traçar medidas para aprimorar a orientação farmacêutica no cuidado e acolhimento aos usuários com transtornos mentais, consequentemente, contribuindo com a melhoria na qualidade de vida e aumentando a segurança do paciente, nesse serviço. O artigo científico visa dar publicidade aos passos executados na elaboração e validação do produto técnico. Palavras-Chave (DeCS): Estudo de Validação; Modos de Intervenção; Educação em Saúde; Assistência em Saúde Mental; Manual.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEstudo de validaçãopt_BR
dc.subjectModos de intervençãopt_BR
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.subjectAssistência em saúde mentalpt_BR
dc.subjectManualpt_BR
dc.titleElaboração e validação de um manual para intervenções farmacêuticas na saúde mental de usuários na atenção primáriapt_BR
dc.typeOtherpt_BR
dc.contributor.programPrograma de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúdept_BR
Appears in Collections:TCC (Dissertações)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Everton_Dissertação_Aprovada.pdf3.87 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.