Desenvolvimento e validação de protocolo de estimulação cognitiva para idosos

Abstract

Introdução: Segundo o estudo de projeção populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil, em 2010, contava com 20,9 milhões de habitantes idosos, aquelas pessoas com 60 anos ou mais, em 2018 esse número passou para 28 milhões e chegará a 42 milhões em 2030. Um fenômeno que se intensifica na população idosa é o declínio das funções cognitivas, como por exemplo, a memória, velocidade de raciocínio, aprendizagem, atenção, entre outras. Pesquisas mostram que treinamento de funções cognitivas posterga as perdas cognitivas além de apresentar melhoras em funções já prejudicadas. Objetivo: Desenvolver e validar protocolo de estimulação cognitiva com elementos de gamificação para idosos. Método: O estudo foi realizado em duas etapas, uma primeira etapa em formato de revisão sistemática da literatura para embasamento teórico da elaboração das atividades de estimulação. Essa revisão foi realizada a partir do protocolo PRISMA. A segunda etapa no formato de validação de conteúdo por especialistas por meio da técnica Delphi de consenso. Para isso, foi desenvolvido o protocolo de estimulação cognitiva com elementos de gamificação e posterior análise por especialista na busca por um consenso. A pesquisa seguiu os aspectos éticos da resolução 510/16, sendo realizada após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Como resultado dessa dissertação, foram desenvolvidos dois produtos: um produto técnico no formato de protocolo de estimulação cognitiva com elementos de gamificação o qual foi validado por 11 especialistas, mostrando potencial para estimular as funções cognitivas no público almejado, que ficará disponível para público geral e artigo de revisão sistemática a cerca da avaliação cognitiva de comprometimento cognitivo, além do artigo de validação de conteúdo por especialistas de protocolo de estimulação cognitiva. Conclusão: Protocolode estimulação cognitiva validado por especialistas, o estudo aponta que o protocolo de estimulação cognitiva proposto é capaz de estimular o público-alvo pretendido. Além disso, houve a participação em dois capítulos de livros e um artigo já publicados. A tecnologia utilizada para o instrumento pode ser um fator limitante ao mesmo modo que se recomenda aprofundamento na pesquisa para a validação com o público-alvo a fim de mensurar o impacto na população estudada.