Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/383
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorSANTOS, Norbia Ferreira Braga-
dc.date.accessioned2020-09-08T10:55:00Z-
dc.date.available2020-09-08T10:55:00Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.urihttp://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/383-
dc.descriptionDissertação apresentada à Faculdade Pernambucana de Saúde como parte dos requisitos exigidos para a obtenção do título de Mestre em Educação para o Ensino na área de Saúde.pt_BR
dc.description.abstractCenário: A disfonia pode ser entendida como o distúrbio ou alteração que acarreta mudanças nas características da voz. A rouquidão, falha ou perda da voz, pode ser detectada tanto na população adulta quanto, pediátrica. As causas são diversas e distinguem-se conforme os tipos, tais como, disfonia funcional, orgânica ou organofuncional. A abordagem à disfonia neste estudo limita-se às causas da disfonia funcional que se relacionam com o uso vocal inadequado e excessivo, neste tipo de distúrbio, inicialmente, não ocorre alteração estrutural das pregas vocais, na laringe. Geralmente, a inexistência de cuidados referentes ao uso da voz e de controle dos fatores ambientais e organizacionais, eleva as chances de ocorrências das alterações. Os profissionais que lidam costumeiramente com a voz, dentre eles o professor, são os mais suscetíveis e com risco elevado para o acometimento das disfonias. Neste contexto podemos entender que as múltiplas funções, alta carga horária, elevadas demandas psicológicas e físicas no trabalho, indicam o desgaste precoce da saúde vocal do professor universitário. Objetivo: Identificar e caracterizar a saúde vocal e os aspectos de prevenção da disfonia, em professores universitários. Especificamente: descrever o perfil sócio acadêmico dos professores; caracterizar a situação funcional, ambiental e organizacional do trabalho dos professores universitários; identificar os aspectos que possam interferir na saúde vocal, tais como; hábitos; estilo de vida, entre outros; identificar as práticas de prevenção para os distúrbios de voz. Método: Pesquisa exploratória, descritiva com corte transversal e abordagem quantitativa realizada no Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias, localizado em município baiano. Participaram deste estudo, professores que estavam vinculados ao campus de uma universidade do estado da Bahia. A pesquisa ocorreu entre o período de março de 2018 a março de 2020, sendo a coleta dos dados realizada no mês de março de 2019. Foi utilizado um instrumento contendo dois questionários, o primeiro, a Condição de Produção Vocal – Professor, o segundo, o Índice de Triagem de Distúrbio de Voz. A análise ocorreu através da mensuração que obteve o ranking médio das respostas atribuídas ao questionário, Condição de Produção Vocal – Professor, o que possibilitou identificar os dados, sociodemográficos, ocupacionais, ambientais e organizacionais do trabalho, informações do estilo de vida, hábitos e aspectos vocais. A mensuração do Índice de Triagem de Distúrbios de Voz, para identificar a sintomatologia vocal, ocorreu segundo as próprias recomendações do questionário que sugere o acréscimo de um ponto às opções de respostas nas frequências mais altas, às vezes e sempre. A soma resultante igual ou maior que 5 pontos nos escores, inclui o respondente no grupo de risco de acometimento dos distúrbios de voz ou disfonia. Aplicou-se às respostas inseridas em ambos os questionários, o Alpha de Cronbach, para a mensuração do coeficiente de confiabilidade dos dados. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Pernambucana de Saúde, sob o número do Parecer: 3.081.476. Resultados: Derivaram deste estudo, três produtos, um artigo, uma proposta de oficina e um guia prático. O artigo a ser enviado de acordo com as normas de publicação estabelecidas para submissão à Revista CoDas, foi intitulado, Prevenção da Disfonia em Professores Universitários. A revista científica e técnica de acesso aberto, CoDAS (on-line ISSN2317-1782) publicada bimestralmente pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Uma continuação da anterior Revista de Atualização Científica Pró-Fono – ISSN 0104-5687, até 2010 e Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia- ISSN 2179-6491, até 2012. Trabalha para divulgar o conhecimento técnico e científico em Ciências e Distúrbios da Comunicação e áreas associadas – O título Codas, nome da revista, tem por base as principais áreas, Distúrbios da Comunicação, Audiologia e Deglutição. Aceita para publicação as submissões de Artigos originais, Revisões, Comunicações breves, Relatos de casos, cartas ao editor em Português, Espanhol e Inglês. A proposta da oficina que trabalha o conteúdo, prevenção da disfonia e a promoção da saúde vocal, será encaminhada a universidade, local do estudo. Desenvolvida por fonoaudióloga, a oficina prioriza a demanda do público alvo e recebeu o título, Programa de Saúde Vocal. O guia prático sob o título Guia Prático para a Promoção da Saúde Vocal do Professor, destina-se aos professores participantes da pesquisa. As informações sociodemográficas delinearam o perfil dos professores universitários, todos com nível superior completo, 40% solteiros, 40% casados, 30% homens, 70% mulheres que estavam com 43,6 anos. Os dados da situação funcional referem-se ao tempo de profissão dos participantes, 17,2 anos, 40% lecionavam e realizavam outras atividades, vinculados a instituição como professores substitutos ou com classe definida. No ambiente de trabalho dos professores, a acústica e limpeza estavam satisfatórias, iluminação e móveis adequados, assim como estava adequado o local para o descanso. Havia poeira e ruídos no campus universitário. Quanto à organização do trabalho, havia bom relacionamento com colegas, direção e alunos, liberdade para planejar e realizar as atividades, trabalho em ritmo de estresse, tempo para realizar as atividades, necessidade de levar trabalho para casa e fatores do trabalho interferiam na saúde. Os professores estavam satisfeitos com a função, praticavam a hidratação e o repouso vocal e raramente recebiam orientações sobre os cuidados vocais. Os resultados obtidos com a aplicação do Índice de Triagem dos Distúrbios da Voz revelaram que 70% dos professores apresentavam pontuação variável, entre 5 e 8 pontos nos escores. A sintomatologia vocal identificada refere-se à presença de pigarro e outros. Conclusão: Os professores apresentavam sintomas de alterações vocais e raramente recebiam orientações sobre os cuidados com a voz. No entanto, buscavam manter a hidratação de modo regular, principalmente quando usavam a voz durante o exercício da docência, da mesma forma que aproveitavam as ocasiões em que estavam sem os alunos para poupar a voz. Torna-se relevante o repasse de informações aos gestores da instituição de ensino, para viabilizar a adoção de medidas de controle dos fatores ambientais, ruído e poeira. Assim como, o encaminhamento dos professores com pontuação acima dos escores recomendados pelo Índice de Triagem dos Distúrbios da Voz, aos serviços de avaliação médica com otorrinolaringologista e de avaliação fonoaudiológica. Palavras-chaves: Distúrbios da voz; professor universitário; prevenção.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDistúrbios da vozpt_BR
dc.subjectProfessor universitáriopt_BR
dc.subjectPrevenção.pt_BR
dc.titleDistúrbios da voz em professores universitários de uma instituição pública do nordeste do Brasilpt_BR
dc.typeOtherpt_BR
dc.contributor.programPrograma de Pós-graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúdept_BR
Appears in Collections:TCC (Dissertações)

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
norbia_santos.pdf2.88 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.