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dc.contributor.authorNOVAES, Fernanda Patrícia Soares Sampaio-
dc.date.accessioned2019-04-04T12:46:58Z-
dc.date.available2019-04-04T12:46:58Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/157-
dc.descriptionDissertação apresentada em cumprimento às exigências para obtenção do grau de Mestre em Educação para Ensino na área de Saúde pela Faculdade Pernambucana de Saúde. Linha de pesquisa: Avaliação de aprendizagem e de ambiente de ensino-aprendizagem Orientadora: Profª. Dra. Patrícia Gomes de Mattos Bezerra Coorientador: Prof. Dr. Josimário João Silvapt_BR
dc.description.abstractIntrodução: As Diretrizes Nacionais Curriculares (DCN) do curso de graduação em Medicina apontam para a valorização das habilidades de comunicação na formação dos médicos tanto na construção da relação médico-paciente, quanto na comunicação de más notícias, a exemplo do óbito infantil. Objetivo: Conhecer a percepção dos pediatras da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dos residentes de pediatria do hospital escola sobre a formação acadêmica do médico na habilidade social de comunicar o óbito infantil. Métodos: Pesquisa qualitativa, desenvolvida na UTI pediátrica de um hospital escola no nordeste do Brasil, aplicando entrevistas aos preceptores (Pediatras) e residentes de Pediatria (médicos em especialização). As questões foram centradas na percepção dos entrevistados sobre: ensino/aprendizado das habilidades comunicacionais em más notícias, referências na formação médica, atitudes diante do óbito infantil, protocolos, estratégias e métodos, transmissão do comportamento preceptor/residente/estudantes. Resultados: Existe uma lacuna na formação médica quanto ao ensino das competências afetivo-comportamentais a exemplo das habilidades comunicacionais. A comunicação de más notícias é um procedimento frequente e exige conhecimento sobre habilidades psicossociais. Falta apoio psico-afetivo aos residentes, médicos e familiares. As atitudes citadas quanto à comunicação verbal, não verbal e acolhida aos familiares foram: informação abrupta versus gradual.Os comportamentos encontrados foram empático/sensível versus frio/seco e o emocionalmente abalado versus equilibrado. A clareza de informações e o apoio emocional aos familiares foram encontrados no comportamento empático e emocionalmente equilibrado. O frio/seco foi predominante nos preceptores. Já o emocionalmente abalado nos residentes. Os fatores influenciadores na formação destas atitudes foram: imitação dos preceptores, falta de treinamento, pressa, sobrecarga de trabalho, desconhecer a responsabilidade psicossocial do médico, blindagem emocional, bases familiares, espiritualidade e síndrome de Burnout. Alguns defenderam o comportamento distante das emoções e outros uma atitude mais próxima ao paciente. A maioria dos médicos, no entanto, relatou desconhecer métodos para ensinar e comunicar más notícias, para tomada de decisões e gestão de conflitos. O exemplo dos preceptores e a vivência diária foram as principais fontes de conhecimento referidas. Conclusão: A formação médica precisa avançar no ensino-aprendizado das competências afetivo-comportamentais. Existe uma lacuna na graduação e pós-graduação quanto ao ensino da comunicação do óbito, tanto para informar, quanto para lidar com o próprio sofrimento e dos familiares. Esta fragilidade pode ser superada com metodologia de ensino específica, avaliação das habilidades comunicacionais e feedback adequado, fornecido por profissionais capacitados, a exemplo de algumas escolas médicas do país. Constatou-se que para comunicar o óbito infantil é necessário um médico empático/sensível e equilibrado emocionalmente, competente nas áreas de comunicação, tomada de decisões, gestão de conflitos, empatia e compaixão. O modelo pedagógico biomédico com forte influência da Medicina pós guerra contribuiu para o currículo oculto, que projeta um perfil médico distante do paciente, pouco acolhedor diante do sofrimento dos familiares. Existe dissonância teórico-prática entre as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de Medicina e a prática ensinada no currículo oculto das escolas. Esta transição do comportamento biomédico para o biopsicossocial é acelerada com o ensino das habilidades sociais, comunicação, tomada de decisões, gestão de conflitos.pt_BR
dc.subjectEducação médicapt_BR
dc.subjectMortept_BR
dc.subjectComunicaçãopt_BR
dc.subjectPediatriapt_BR
dc.titleFormação médica e atitude dos pediatras frente à comunicação do óbito infantil. Pesquisa qualitativapt_BR
dc.typeOtherpt_BR
dc.contributor.programPrograma de Pós-graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúdept_BR
Appears in Collections:TCC (Dissertações)

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