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dc.contributor.authorMERGULHÃO, Julyanna Almeida Naque-
dc.contributor.authorFALBO, Ana Rodrigues-
dc.contributor.authorCAMINHA, Maria de Fátima Costa-
dc.date.accessioned2024-03-22T18:32:25Z-
dc.date.available2024-03-22T18:32:25Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/1111-
dc.descriptionDissertação apresentada ao programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Faculdade Pernambucana de Saúde-FPS, como requisito parcial à obtenção de Mestre em Educação para o Ensino em Saúde.pt_BR
dc.description.abstractRESUMO Introdução: a Aprendizagem Baseada em Problemas utiliza um problema como ponto de partida, o qual deve ser estruturado de tal forma que estimule a discussão no grupo de estudantes, para que dessa forma possam identificar as lacunas do conhecimento acerca do tema apresentado no problema, e assim possam definir, com a ajuda do tutor, os objetivos de aprendizagem planejados, segundo a matriz curricular do curso. Portanto, a qualidade do problema é fundamental para a efetividade da aprendizagem. Objetivo: analisar a correlação entre a qualidade dos problemas utilizados para discussão na aprendizagem baseada em problemas com o desempenho do estudante de medicina. Métodos: foi realizado um estudo transversal na Faculdade Pernambucana de Saúde, entre setembro de 2021 a outubro de 2023, envolvendo estudantes de Medicina dos quatro primeiros anos do curso. Foram analisados 32 problemas, selecionados por conveniência, do 1º ao 8º período do curso de medicina, os quais foram avaliados por 117 estudantes, podendo ser um mesmo problema avaliado por mais de um estudante, considerando o período definido para a coleta de dados e procurando contemplar problemas de todos os períodos dos primeiros quatro anos do curso. Foi utilizada a Escala de Avaliação da Qualidade do Problema (EAQP), traduzida e adaptada transculturalmente para a língua portuguesa e validada através de estudo, contendo 32 itens, agrupados em cinco fatores: (1) orientação para identificação dos objetivos de aprendizagem, (2) estímulo ao conhecimento prévio do estudante, (3) medida que o problema desperta o interesse do estudante, (4) promoção da aprendizagem colaborativa e (5) estímulo ao raciocínio crítico. A escala é analisada pela média aritmética do conjunto dos 32 itens, compondo o escore médio geral. A média aritmética do conjunto de itens que compões cada fator constitui o escore médio por fator. Foi atribuído grau de qualidade: baixa qualidade 0 a ≤ 3,0; boa qualidade >3,0 a < 4,0; e ótima qualidade > 4,0 a > 5,0. Foi considerado o desempenho do estudante no encontro do grupo tutorial de fechamento do problema selecionado para avaliação, estando o estudante informado sobre o problema a ser avaliado. O desempenho do estudante no encontro é definido pela instituição, considerando seis itens: pontualidade; uso do conhecimento prévio para explicar o problema; participação no fórum; exposição de ideias de forma clara, sintética e organizada para o grupo; interação harmônica no grupo e o exercício da função no grupo tutorial, sendo atribuído a cada item nota que pode variar de um a cinco, sendo a nota final, a média aritmética do conjunto desses itens. Foi realizada a correlação de Spearman, utilizando o coeficiente de correlação r, segundo a classificação: correlação perfeita (=1); forte (>0,75); média (>0,5); fraca/negligenciável (<0,5) e inexistente (=0) em função do seu afastamento do zero, nos dois sentidos (positivo e negativo). Aspectos éticos: projeto aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa sob CAAE: 50465721.7.0000.5569 e Número do Parecer: 5.053.163. Resultados: os problemas foram avaliados com boa qualidade (EMG=3,69), correspondendo a 67,2% das avaliações, 24,6% foram avaliados com ótima qualidade (EMG≥4,0), sendo o Fator 4: “Até que ponto o caso promove aprendizagem colaborativa” o melhor avaliado (EMF=4,10) e 8,2% foram avaliados sem qualidade (EMG≤3,0). Observou-se fraca/negligenciável correlação entre escore médio do fator 2 (“Até que ponto os estudantes tinham conhecimento prévio sobre o assunto”) e as notas (r=0,22, p=0,016) e escore médio do fator 3 (“Até que ponto o caso desperta o interesse do estudante”) e as notas (r=0,17, p=0,069). Conclusões: os problemas foram avaliados como de boa qualidade, sobretudo, em relação às características da aprendizagem colaborativa. O achado da correlação fraca/negligenciável da correlação entre a adequação do problema ao nível de conhecimento prévio do estudante e a capacidade de despertar interesse e o desempenho do estudante, pode talvez, apontar uma tendência, considerando o pequeno tamanho da amostra analisada. Palavras-chave (DeCS): Aprendizagem Baseada em Problemas; Aprendizagem Colaborativa; Aprendizagem Ativa; Aprendizagem Contextualizada; Aprendizagem Autodirigida.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectAprendizagem baseada em problemaspt_BR
dc.subjectAprendizagem colaborativapt_BR
dc.subjectAprendizagem ativapt_BR
dc.subjectAprendizagem autodirigidapt_BR
dc.titleCorrelação entre a qualidade do problema e o desempenho do estudante de medicina na aprendizagem baseada em problemaspt_BR
dc.typeOtherpt_BR
dc.contributor.programPrograma de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Educação para o Ensino na Área de Saúdept_BR
Appears in Collections:TCC (Dissertações)

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