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http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/751
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | LIMA, Edson de Souza | - |
dc.date.accessioned | 2022-07-26T12:48:06Z | - |
dc.date.available | 2022-07-26T12:48:06Z | - |
dc.date.issued | 2022 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/751 | - |
dc.description | Dissertação apresentada em cumprimento às exigências para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia da Saúde pela Faculdade Pernambucana de Saúde. | pt_BR |
dc.description.abstract | RESUMO Cenário: A inserção da(o) profissional de psicologia nas políticas públicas, na década de XX, contribuiu para o aprimoramento de saberes e fazeres numa clínica ampliada, além do entendimento de atuação em equipe multidisciplinar. Na política nacional de assistência social, a vinculação da psicologia com todos os equipamentos públicos CRAS e CREAS possibilitou a execução de medidas mais eficazes no acompanhamento familiar e intervenções profissionais na perspectiva da subjetividade humana e interface nas relações sociais. Nesse sentido, as atividades em grupo no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos objetiva ampliar as trocas de experiências, desenvolvimento da autonomia, exercício de solidariedade, fomento a práticas de bem-estar, além de contribuir nas relações interpessoais na família, comunidade e sociedade. O investimento de atendimentos coletivos na política pública de assistência social, ou seja, a formação de grupos nos serviços socioassistenciais, na proteção social básica e especial, contribui para a percepção dos enfrentamentos a garantia de direitos numa lógica sociabilizada, onde a comunidade pode ser fortalecida pelo conjunto de famílias. Objetivo: Compreender os processos grupais e as intervenções psicológicas para a promoção de saúde social a pessoas idosas de grupos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tipo corte transversal, cuja população foi composta por técnicas de referência com formação em psicologia e pessoas idosas de um grupo do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. O local do estudo foi a região metropolitana do Recife, nos municípios Camaragibe, Igarassu, Itapissuma, Olinda, Paulista e Recife, onde existe o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Em relação ao período da pesquisa, a mesma aconteceu entre os meses de agosto de 2020 a outubro de 2021. Como instrumento de coleta de dados foram utilizados um questionário sociodemográfico e um roteiro de entrevista semiestruturado com perguntas dirigidas às técnicas de referência e também aos idosos, de forma virtual. As entrevistas foram audiogravadas e, posteriormente, transcritas de modo literal. A análise aconteceu à luz da Técnica de Análise de Conteúdo Temática proposta por Minayo. Resultados e Discussão: A coleta de dados foi realizada de forma virtual, através da plataforma Google Meet. Participaram dessa pesquisa quatro técnicas de referência do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, com formação em psicologia, todas do gênero feminino, sendo uma delas pessoa com deficiência. A idade oscilou entre 31 e 59 anos. Com relação à raça/cor, duas se identificam como povos tradicionais, indígena, ou preta, e as outras duas brancas. Três das entrevistadas estão casadas ou em união estável, e todas possuem pelo menos um(a) filha(o). Quanto à formação em psicologia, todas possuem mais de cinco anos e pós graduação na área, inclusive a maior parte no campo da psicologia social, e apenas uma possui outra formação, porém de nível técnico. Com relação ao vínculo de trabalho, duas apresentam dois vínculos e as demais somente um, mas a carga horária é constante de 30 horas. Aquelas com dois vínculos apresentam como primeira opção de escolha de trabalho atuar na assistência social, e as demais como segunda escolha, não havendo a prioridade dessa área. Em relação às entrevistas, observou-se nos discursos a convergência dos conceitos das profissionais sobre o SCFV com o que preconiza a política de assistência social ao incidir o referenciamento ao CRAS, o trabalho com grupos, o objetivo de garantir direitos à população mais vulnerável, além do emprego das metodologias sociopedagógicas no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos relacionadas às formas de execução das técnicas grupais, no momento de atendimento coletivo, com adaptabilidade a cada público por faixa etária. Ainda se percebeu na atuação da técnica de referência no SCFV, os encaminhamentos para acesso aos direitos pertinentes à família ou indivíduo, contudo resta refletir mais sobre o termo de assessoramento a equipe de educador/a social, além de contribuir efetivamente no planejamento quanto aos processos grupais. Além disso, o território onde está inserido o CRAS, e quando o SCFV acontece no equipamento próprio, torna-se um local de acolhimento para as demandas das pessoas no grupo, o que é propício para o desenvolvimento de autonomia na busca da resolução de conflitos familiares ou sociais. Por fim, essa pesquisa gerou um guia como produto técnico instrucional, a partir dos dados coletados na pesquisa qualitativa realizada com as técnicas de referência do SCFV. Considerações Finais: A psicologia pode contribuir na formulação de estratégias no atendimento e facilitação dos processos grupais para promoção de saúde, por meio de metodologias, conteúdos e técnicas do trabalho em grupo, alinhada aos objetivos institucionais do serviço de convivência e fortalecimento de vínculos e promovendo teorias e práticas de autoestima, convivência familiar e comunitária, cuidado, autonomia e outros. Ao mesmo tempo, é importante entender que existe a autonomia dos municípios em executar o SCFV e definir a técnica de referência com formação em psicologia para ser atuante nesse serviço especificamente. Assim, quando essa profissional integra a equipe nesse sentido, pode haver uma interdisciplinaridade com a educação social, pedagogia e serviço social, principalmente ao compreender os papéis e potencialidades de cada membro e com as pessoas atendidas. Por fim, a psicologia pode promover assessoria nos trabalhos com os grupos do SCFV, quando as profissionais compreendem intervenções psicológicas na perspectiva dos processos grupais e com vistas a atender os objetivos de fortalecer os vínculos familiares e comunitários. Palavras-chave: Processos grupais; Intervenções psicológicas; Assistência social; Assistência à saúde. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.subject | Processos grupais | pt_BR |
dc.subject | Intervenções psicológicas | pt_BR |
dc.subject | Assistência social | pt_BR |
dc.subject | Assistência à saúde | pt_BR |
dc.title | Processos grupais e intervenções psicológicas: promoção de saúde social no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |
dc.contributor.program | Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Psicologia da Saúde | pt_BR |
Appears in Collections: | TCC (Dissertações) |
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RESUMO_LIMA, Edson de Souza. Processos grupais e intervenções psicológicas.pdf | 552.75 kB | Adobe PDF | View/Open |
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