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http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/499
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.author | CÂMARA, Ilza Cristiane de Oliveira | - |
dc.date.accessioned | 2021-03-18T11:47:06Z | - |
dc.date.available | 2021-03-18T11:47:06Z | - |
dc.date.issued | 2020 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/499 | - |
dc.description | Dissertação apresentada à Banca de Mestrado em Psicologia da Saúde - Pós-Graduação Stricto Sensu da Faculdade Pernambucana de Saúde - como cumprimento para obtenção do grau de Mestre em Psicologia da Saúde. | pt_BR |
dc.description.abstract | RESUMO Introdução: A deficiência física infantil está presente no mundo, com significativa prevalência. É considerada como complexa, dinâmica, multidimensional e singular, no sentido de que cada ser humano vive a sua deficiência de acordo com suas limitações e arranjos singulares. A forma que se planeja a reabilitação física de crianças deficientes difere de acordo com a cultura e os objetivos do tratamento. As mães são geralmente as primeiras responsáveis pelos cuidados, pela organização de horários e por estruturar o formato que se dará o tratamento da criança. Isso gera uma sobrecarga emocional para as mesmas, que precisam se tornar resilientes para lidar com a rotina dos cuidados maternos. A condição imposta de dedicação que as mães precisam ter nos cuidados de seus filhos deficientes resulta muitas vezes, no silêncio de suas próprias experiências e emoções enquanto mães. Objetivo: Analisar a vivência materna de mulheres que acompanham seus filhos no processo de reabilitação física. Método: O presente estudo teve como abordagem a pesquisa qualitativa, de cunho observacional que utilizou como instrumento a entrevista semiestruturada e áudio gravada. O fechamento amostral foi definido por saturação. Participaram mães de crianças diagnosticadas com Paralisia Cerebral, Mielomeningocele e Atraso no Desenvolvimento Neuropsicomotor que estavam sendo atendidas no Centro de Reabilitação de um hospital escola de referência. A análise dos dados baseou-se na análise do conteúdo de modalidade temática. O presente estudo visou proporcionar um olhar crítico dos relatos dessas mães e produziu uma base descritiva embasada na teoria psicanalítica, segundo a qual o sujeito do inconsciente se manifesta na fala considerando o pluralismo das realidades como o sentido fundamental.Aspectos Éticos: A pesquisa esteve em consonância com os princípios éticos da resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, Certificado de Apresentação para Apreciação Ética 18016619.4.0000.5201. Resultados: Esta pesquisa resultou em dois produtos, um artigo destinado à Revista Temas em Psicologia com Qualis/CAPES A2 e um produto institucional em forma da cartilha, a fim de orientar as mães que frequentam o serviço de reabilitação, buscando melhorias na realidade observada. Foram entrevistadas cinco mães de crianças deficientes que estavam em tratamento no Centro de Reabilitação. Após a análise, foram encontrados três grandes eixos narrativos. Impacto materno frente à descoberta da malformação congênita foi o primeiro, referiu-se à chegada do possível diagnóstico. A descoberta da malformação congênita acontece em torno do quinto e do oitavo mês de gestação ocasionando martírio, fantasias e incertezas até o parto. A forma que a mãe lida com o diagnóstico impacta diretamente no processo de desenvolvimento do bebê. A mãe cuidadora e a autonomia da criança foi o segundo eixo, revelou que relação materno que esteve fragilizada, devido ao processo de luto e vai dar lugar à mãe protetora, aquela que assume a responsabilidade pelo filho e se coloca a buscar o melhor que puder alcançar para o mesmo. Ela luta pelo outro, como se por sua própria existência. A autonomia da criança e a relação da mãe cuidadora no tratamento da criança foi terceiro e último eixo, versou sobre o momento em que o terapeuta chega para fazer o corte na relação simbiótica, trazendo a alteridade necessária para que aconteça o processo de reabilitação física. Conclusões: Percebeu-se que as mães se entregavam aos cuidados de uma forma absoluta, deixando sua vida em função da criança, fazendo pensar quem na díade é o mais dependente, se ela ou a criança. Palavras chave: Deficiência física; Reabilitação; Relação Mãe – Filho. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Deficiência física | pt_BR |
dc.subject | Reabilitação | pt_BR |
dc.subject | Relação mãe - filho | pt_BR |
dc.title | Vivências maternas frente à deficiência do filho em um processo de reabilitação física | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |
dc.contributor.program | Programa de Pós-graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Psicologia da Saúde | pt_BR |
Appears in Collections: | TCC (Dissertações) |
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