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http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/1236
Title: | Rastreio precoce de transtorno do espectro autista em crianças e elaboração de um guia de orientação para a utilização do M-Chat por profissionais de saúde |
Authors: | RANGEL, Taciana Borges Emerenciano MELO, Mônica Cristina Batista de Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Psicologia da Saúde |
Keywords: | TEA Avaliação psicológica Escala M-Chat Atenção básica de saúde |
Issue Date: | 2025 |
Abstract: | RESUMO Cenário: O Transtorno do Espectro Autismo é uma condição que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor com prevalência aumentada nos últimos anos. Várias estratégias de rastreamento de sinais desse transtorno foram desenvolvidas, algumas delas, aceitas e sugeridas para utilização no Brasil. Objetivo: Analisar como profissionais do sistema público de saúde em Recife (PE) utilizam o M-CHAT no rastreamento precoce do Transtorno de Espectro Autista em crianças e elaborar um guia para orientação da utilização do uso do M-Chat. Método: estudo descritivo, de corte transversal, realizado em Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Distrito Sanitário VI, de Recife (PE). A amostra da pesquisa foi composta por profissionais de saúde dessas Unidades, e os dados obtidos por meio da aplicação de questionário online, disponibilizado na plataforma Google Forms. Foi utilizada a estratégia “bola de neve”, por meio da qual cada profissional pode compartilhar o link para que mais profissionais possam responder ou indicar outros e assim sucessivamente. Os dados foram analisados considerando o número absoluto e relativo foi apresentado o padrão. Aspectos éticos: a pesquisa atendeu as recomendações da Resolução 510/16; foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos da Faculdade Pernambucana de Saúde e aprovada sob o número CAAE: 84001524.4.0000.5569. Resultados: Participaram do estudo 37 profissionais da saúde, com idade média de 36.3 anos, incluindo médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais, odontólogos e outros. Entre eles, 27 % relataram desconhecer instrumentos de rastreio para TEA. Dos que declaram conhecê-los (73%), os mais citados foram o M-CHAT ( 52,6%), IRDI ( 35%), ADI-R (18,9%), AMSE (5,4%) e SLE (5,4%). A maioria (85,3%) não utiliza esses instrumentos em consulta. Entre os que aplicam (14,7%), destacaram-se o M-CHAT (23,7%), IRDI (13,5%) e ADI-R (2,7%). Sobre o M-CHAT 54,1% afirmaram desconhecer o conteúdo e 59,4% não saber como aplicá-lo. Quando ao respondente ideal, 71,4% indicaram pais ou cuidadores. A maioria (64,3%) relatou encaminhar crianças com suspeita de TEA a outros serviços. Em relação à formação, 62,4% não receberam orientações sobre rastreio e sentem falta desse suporte. Foram elaborados dois produtos: um teórico e um técnico, respectivamente um artigo e um guia de apoio aos profissionais de saúde. Conclusão: constatou-se a necessidade de melhor conscientização dos profissionais da atenção primária do serviços de saúde pública quanto ao rastreio precoce de sinais/sintomas do Transtorno do Espectro Autista, como forma de obter o diagnóstico e se promover intervenções e, com isso, minimizar mais cedo os efeitos do transtorno na vida da criança. Palavras-chave: TEA; Avaliação Psicológica, Escala M-Chat; Atenção Básica de Saúde |
Description: | Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), para fins de defesa da dissertação, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Psicologia da Saúde. |
URI: | http://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/1236 |
Appears in Collections: | TCC (Dissertações) |
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