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dc.contributor.authorMOURA, Maria Bernadete Cruz de-
dc.contributor.authorLEITE, Isabelle Diniz Cerqueira-
dc.date.accessioned2024-08-14T11:46:08Z-
dc.date.available2024-08-14T11:46:08Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/1151-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Psicologia da Saúde da Faculdade Pernambucana de Saúde como parte dos requisitos para a obtenção do grau de mestre.pt_BR
dc.description.abstractRESUMO CENÁRIO: No curso da história, o papel do trabalho e sua influência na saúde mental impeliu os estudiosos a buscarem formas de compreensão do bem-estar relacionado ao ambiente laboral. O Tribunal de Justiça de Pernambuco, através da Secretaria de Gestão de Pessoas, vem implementando programas e ações com o escopo de ajudar e conscientizar os servidores sobre a prevenção de doenças, com a promoção da saúde. Dentre as ações necessárias à busca pelo bem-estar no trabalho, existem medidas e práticas adotadas, tanto por parte da instituição, quanto pelos servidores, aptas a aliviarem o estresse adquirido no ambiente laboral. Nesse sentido, espera-se que o servidor mantenha o equilíbrio entre o que é imperativo fazer, no âmbito de sua função, e o que depende da sua forma de olhar, sentir e criar, indo além das regras instituídas e tornando mais leve a experiência real. Isso porque, embora o trabalho gere benefícios a quem o desempenha, com oportunidades de crescimento, há situações em que a falta de reconhecimento e a sobrecarga de atribuições e serviços exigem que o oficial de justiça tenha equilíbrio para contornar situações complicadas. Um exemplo desse tipo de situação é que a população tende a atribuir aos profissionais as críticas negativas que possuem em relação à justiça e ao Estado, tais como a morosidade na tramitação dos processos e as decisões nem sempre favoráveis aos interesses das partes envolvidas. Assim, o trabalho do oficial de justiça, ao lidar com contrariedades dessa natureza, pode contribuir para o seu desgaste mental, afetando sua saúde como um todo. OBJETIVO: Investigar como as vivências no trabalho dos oficiais de justiça interferem em sua saúde mental. MÉTODO: Estudo de Natureza Qualitativa, por meio da técnica de entrevistas semiestruturadas e questionário sociodemográfico realizado com 08 (oito) oficiais de justiça lotados na Comarca de Camaragibe-PE. Todas as entrevistas foram audiogravadas e transcritas literalmente, além de analisadas a partir da avaliação de conteúdo temática de Minayo. ASPECTOS ÉTICOS: A pesquisa obedeceu à Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº510/16 e somente foi iniciada após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Faculdade Pernambucana de Saúde. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Os resultados desse estudo conduziram à identificação das seguintes categorias temáticas: 1) Aspectos positivos da função; 2) Desvantagens da função; 3) Consequências para a saúde mental; 4) Estratégias em prol da saúde mental. Diante dos dados produzidos, verificou-se a necessidade da criação de alternativas para que a proteção aos oficiais de justiça não dependa, apenas, das características pessoais do servidor para o enfrentamento de adversidades. Estratégias coletivas, como criação de grupos para compartilhamento dos medos da exposição e dificuldades cotidianas, bem como para reivindicação de apoio institucional para garantir a segurança do profissional, devem ser implementadas. Constatou-se, outrossim, que é necessário o acompanhamento preventivo dos Oficiais de Justiça, ampliando o espaço de escuta, a fim de que compartilhem experiências sobre as adversidades no trabalho, evitando-se o desenvolvimento de doenças decorrentes da função. Também é necessário estimular a construção de diálogos entre os oficiais e os funcionários internos, e a convivência com outros colegas de trabalho, para a motivação desses profissionais. Com base nesses resultados, foi elaborada uma cartilha a fim de facilitar a compreensão sobre a influência do trabalho na qualidade de vida desses servidores, lançando-se um olhar atento sobre suas limitações, e sobre os cuidados que podem ser adotados para a preservação de sua saúde, do mesmo modo que os oficiais zelam pelo bem-estar dos jurisdicionados. CONCLUSÃO: Ficou evidente que a dinâmica interna da organização do trabalho contribui para que o prazer em trabalhar se sobreponha ao sofrimento e às adversidades. Palavras-chave: Trabalho; Oficiais de justiça; Saúde mental; Autocuidadopt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectOficiais de justiçapt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectAutocuidadopt_BR
dc.titleTrabalho e saúde mental: vivências de oficiais de justiçapt_BR
dc.typeOtherpt_BR
dc.contributor.programPrograma de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Psicologia da Saúdept_BR
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