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dc.contributor.authorSANTANA, Charleny Mary Ferreira de-
dc.contributor.authorCOSTA, Juliana Monteiro-
dc.date.accessioned2023-11-13T18:04:37Z-
dc.date.available2023-11-13T18:04:37Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://repositorio.fps.edu.br/handle/4861/1055-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do Mestrado Profissional Psicologia da Saúde da Faculdade Pernambucana de Saúde, como parte dos requisitos para obtenção do título de Mestre em Psicologia da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractRESUMO Introdução: Entre os desafios enfrentados para envelhecer com qualidade de vida destacam-se os diferentes tipos de violência contra à pessoa idosa, sendo esta violência considerada uma problemática de Saúde Pública em diferentes países do mundo, incluindo o Brasil. E mesmo no contexto da Pandemia Covid-19, fazendo do isolamento social uma das estratégias de prevenção, os estudos constataram o aumento dos casos de violência contra essa população. O que destacou ainda mais o papel dos profissionais de saúde, que seguiram durante este período, com os cuidados a esta população, mesmo que por vezes de maneira remota, com teleatendimentos, como agentes de promoção e cuidados à saúde e prevenção da violência. No entanto, a literatura aponta que é presente a necessidade de fortalecer a aproximação da temática da violência, com capacitações por exemplo, da prática dos profissionais, para melhor qualificação dos cuidados prestados a tal perfil populacional. Objetivo: Analisar as vivências dos Profissionais de Saúde na identificação de situações de violência contra a pessoa idosa. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cuja amostra foi constituída por oito profissionais de um abrigo para pessoas idosas, em Pernambuco, Brasil. O período da pesquisa aconteceu entre os meses de setembro de 2022 até março de 2023. A técnica de coleta utilizada foi o grupo focal. Também solicitamos que os participantes preenchessem um questionário semiestruturado contendo informações sobre aspectos sociodemográficos, o qual permitiu traçar o perfil da amostra. O convite foi feito pessoalmente, aos profissionais que estavam disponíveis para ouvirem a proposta da pesquisa, ao aceitarem o convite, foi marcado junto a chefia do abrigo, data e horário para ocorrer o grupo focal. No dia marcado, antes de iniciarmos o grupo, os participantes foram esclarecidos quanto aos objetivos da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O grupo focal foi audiogravado e teve duração média de 1 hora. Durante a realização utilizamos um roteiro com perguntas disparadoras sobre o conhecimento dos participantes acerca da temática da violência contra a população idosa, para promover a discursão em grupo. Após a coleta, os dados foram transcritos na íntegra e analisados através da técnica de Análise Temática de Conteúdo proposta por Minayo. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), através do CAAE: 60802222.7.0000.5569, em consonância com a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resultados: Os resultados estão apresentados em dois formatos. O primeiro refere-se a um artigo científico que será submetido à Revista Estudos Interdisciplinares sobre Envelhecimento, e o segundo produto trata-se de um Relatório técnico que será entregue e apresentado na instituição. Em relação à análise dos dados, foram levantadas cinco categorias, descritas a seguir: 1. Conhecimento sobre o conceito de violência e suas tipologias da violência, 2. Sinais de violência na pessoa idosa, 3. Estratégias utilizadas diante de situações de violência contra a pessoa idosa, 4. Potencialidades e Fragilidades na abordagem da violência contra a pessoa idosa. Foi possível perceber que as violências mais sofridas pelas pessoas idosas e sinais de violência mais visíveis são passíveis de serem identificados pelos profissionais, tais como: sinais de violência física, financeira e psicológica. No entanto, sinais que exigem um olhar mais qualificado, como nas situações de ageísmo, encontrado nas falas dos próprios participantes, exige maior qualificação dos profissionais sobre a temática. Outro dado relevante foi a completa ausência de citação sobre a notificação da violência como estratégia de cuidado, o que a literatura mostra como sinal de medo dos profissionais de sofrerem retaliações e insegurança de fazerem o procedimento por não terem sido preparados para tal. Assim como a necessidade citada de atualização, capacitação sobre cuidados gerais com a pessoa idosa sendo pontuada por um grupo de profissionais que lidam com os cuidados cotidianos com essa população, um perfil ainda mais dependente para realizar as atividades cotidianas, justamente o perfil posto pela literatura como mais vulnerável às situações de violência diretamente proporcional ao grau de dependência. Conclusão: É possível concluir que os profissionais conseguem identificar na pratica os sinais dos tipos de violência mais praticados contra a pessoa idosa, que está demonstra e que possíveis agressores demonstram também, filhos, cuidadores, profissionais de saúde e instituições. Elencam como principais estratégias de atuação diante de situações de violência contra pessoa idosa, a boa comunicação na equipe de trabalho e com a pessoa idosa e a humanização do atendimento. O que se faz de extrema relevância na abordagem da vítima de violência, legitimando, dando voz a pessoa idosa. No tocante a potencialidades e fragilidades na abordagem da violência contra a pessoa idosa é urgente a capacitação dos profissionais acerca da temática da violência e sobre os cuidados gerais com a pessoa idosa. O estudo apresentou algumas limitações, como a amostra, com pequeno número de participantes, que teve ligação direta com rotina de trabalho com diferentes demandas de cuidado, numa instituição, cuja maioria dos idosos são dependentes, necessitando de grande carga de cuidado durante todo o dia, nas realizações das atividades cotidianas, no contexto de Instituição de Longa Permanência para Idosos, que merece mais intervenções no âmbito de capacitação e maior integração com os serviços para além da saúde, como educação e segurança. Reconhecimento como espaço potencial para o cuidado de qualidade. A especificidade do contexto e da amostra nos permite considerar os resultados encontrados apenas para a população em questão. Do mesmo modo que o recorte teórico feito pelas perguntas elaboradas no roteiro para guiarem o grupo focal e a interpretação dos dados. Palavras-chave: violência contra a pessoa idosa; profissionais de saúde; prática profissional; educação em saúde.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectViolência contra a pessoa idosapt_BR
dc.subjectProfissionais de saúdept_BR
dc.subjectPrática profissionalpt_BR
dc.subjectEducação em saúdept_BR
dc.titleViolência contra a pessoa idosa: perspectiva de profissionais que atuam em um abrigo de Pernambucopt_BR
dc.typeOtherpt_BR
dc.contributor.programPrograma de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Psicologia da Saúdept_BR
Appears in Collections:TCC (Dissertações)

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